14 de julho de 2013

"um retrato atordoante do absurdo 'da' condição humana"... o cinema, uma vez mais!

Quando já não havia mais folhas nas árvores e nem frutos na ramada, e do céu vinha o divino castigo para o pecado insone, cercaram-me o gemido da morte. Envolveram as dores do inferno em minha angústia, invoquei o senhor. E do seu santo templo ele ouviu, ele ouviu a minha voz. Foi quando mandou um castigo terrível para que os homens voltassem a lembrar seu nome. A terra estava mais seca que o coração do homem sem crença, e ele disse: “Aquele que tiver maior desespero e sofrer mais do que eu sofri [...] será o portador de minha vontade”.

[narração de abertura do filme Os Fuzis, 1964, direção Ruy Guerra]


4 de julho de 2013

Acordou dos sonhos com a linha e a agulha de costuras incosturáveis...
óbvio!
Pastou no asfalto consumindo borracha 34...
impreciso!
Mastigou um som com digestão prevista anteontem...
improba!
A-pontou abraçando bordas anômalas...
soluçou!

Carol Gomes