11 de janeiro de 2014

Hora de tomar medida das fraturas, elas parecem que se repetem [...] exasperante! Essa repetição só confirma a monotonia da paisagem.

No alto do barranco, cresce uma carqueja. Subo para fazer novas medidas. Na realidade eu quero é encontrar uma tal de ciperácea que cresce ao redor da carqueja. Essa espécie pode ser fundamental no trabalho de botânica da Galega. Se eu chego com essa flor, quem sabe volta a reinar alegria lá em casa?

Em casa ela botânica e eu geólogo. Um estuda as falhas nas rochas e o outro flores. Um escava terra e tira pedras enquanto outro colhe flores. Um casamento perfeito, todo casamento é perfeito até que acaba.

Aprendi a gostar das flores tanto quanto das falhas geológicas.
Gotas de orvalho artificiais em pétalas de flores de plástico.
Paralisia múltipla... por isso fiz essa viagem, para me mover, para voltar a caminhar.

[de alguém, não sei quem. meu não é]