1 de junho de 2013


Ei! Hoje eu mando um abraçaço...

Passamos pela avenida que outrora caminhava quase mendicante nos idos 90 e o termômetro marcava 17°c na correria dos ponteiros que ressonantes encontravam as 20 badaladas que pisava nos 80 por hora! Sem freios e poucos agasalhos tal qual a ausência de paradas na escrita.


No grão do acaso eis que chega muito bem e emplaca uma segunda de dez silhuetada na quinta que trazia sem propósitos a sexta. A disposição para não 'stopar' na escrita refletia nos passos rumo ao box do design simples embora costumeiramente novo.

Chega! Aguarda! Aperta! Aplaude! Entra o Veloso... grisalho, discreto, desacelerado e afirmadamente Caetano dos XXI; transbordando estardalhaço do eterno mistério de tempos que rodopiam em que o vigor mantém-se na ciência-sabida de que é possivelmente gozar os dias desacelerando em prol de um reinventar a caretice de ser intimista sem abdicar do mundo! 

"Dei um laço no espaço,
Pra pegar um pedaço,
Do universo que podemos ver...

Um amasso, um beijaço,
Meu olhar de palhaço,
Seu orgulho tão sério...

Ei! Hoje eu mando um abraçaço..."





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