29 de abril de 2009

Quando a poesia se faz invasiva... suavidade da ausência no invisível!

Paradoxo da criação
O poeta, exausto de silêncio, criou a noite
só para que a luz chorasse

Aquarela n° 1: a primavera
Na lágrima da luz, as borboletas são arco-íris

Sabedoria
Os olhos que se transformaram em relógio
Conheceram o tempo interior

Anoitecer em Uberlândia
O sol se pondo como se a luz chorasse atrás de um
violoncelo ausente tocando o silêncio como um
cego separando as lembranças da luz
das cinzas do papel, como se fosse uma lenda.

Uberlândia improvisando cenários
Em minhas olheiras, o desencontro das ruas e da realidade

Harley Juliano Mantovani
- A Poesia da Ausência -
Todos os poemas contidos no livro "A Luta de Jacó com o Anjo: Poesia da Ausência"

Nenhum comentário:

Postar um comentário