Quando a poesia se faz invasiva... suavidade da ausência no invisível!
Paradoxo da criação
O poeta, exausto de silêncio, criou a noite
só para que a luz chorasse
Aquarela n° 1: a primavera
Na lágrima da luz, as borboletas são arco-íris
Sabedoria
Os olhos que se transformaram em relógio
Conheceram o tempo interior
Anoitecer em Uberlândia
O sol se pondo como se a luz chorasse atrás de um
violoncelo ausente tocando o silêncio como um
cego separando as lembranças da luz
das cinzas do papel, como se fosse uma lenda.
Uberlândia improvisando cenários
Em minhas olheiras, o desencontro das ruas e da realidade
Harley Juliano Mantovani
- A Poesia da Ausência -
Todos os poemas contidos no livro "A Luta de Jacó com o Anjo: Poesia da Ausência"
Nenhum comentário:
Postar um comentário