22 de novembro de 2011

Dos sonhos

No rol dos sonhos preferentes, aquele de olhar para os lados e não sentir o brilho colorido da Vida sobreposto por um medo estranho do fora, vilmente, mascarado por nada. Sim! Querente a conseguir certa pretensa indiferença. Conflitante por ao contrário não gozar sucesso, disto, transbordos lacrimejados.

“O Mundo é feito por imbecis. A grande maioria se arrogando, na sua mais vã ignorância, de ser Douta... Os doutorzinhos que apregoam seus saberes excludentes dos demais... Os que riem do não sabido pelo medo de conhecimento... Os arrogantes que parecem defecar pela boca... Mas, o que me incomoda mais, é quando eles se portam como rebanho, todos no instinto de rebanho... Mas se quer sabem o que isso significa, nunca leram Nietzsche para entendê-lo, a sua não leitura e desconhecimento só servem para os Doutos se manterem na sua eterna fraqueza e ressentimento... Na inaplicabilidade de seus discursos... Porque eles não leem mais Machado de Assis, um bando de Medalhões.”
[Georgia Amitrano]

“É isso! Pobres imbecis! Não sabem fazer o caos dentro de si, porque a covardia é tamanha, pequenos não somente em estatura, insignificantes esses cordeiros do rebanho que os levam ao matadouro, jogados no fosso da indigência intelectual, quando pensavam ganhar o céu dos supostos doutos. Sem caos, nada de céu, nada de estrelas. Mas nós, querida Georgia! Carregamos o caos e vemos estrelas, ouso dizer com o poeta, ouvimos estrelas, não os imbecis.”
[Humberto Guido]

Um comentário:

  1. Porque tenho mestres... na afirmação em tê-los não apenas nos quantitativos referentes, antes, por provocarem aberturas, nos mais requintados repúdios à reprodutibilidade gratuita, insípida, incolor, inodora... Distante dos doutos, provocam-me, recorrentemente, a rasgar as referências, conhecê-las, torcê-las e retorcê-las.

    ResponderExcluir