23 de maio de 2009

Eis que aqui voltemos, no espaço já conhecido do diálogo silencionso... Nesses dias numa inquietação de perguntas, numa inquitação de reflexões sobre o tão malandro, desordeiro nomeado Amor...
Pergunta colocada: O que é impossível?
Resposta apresentada no silêncio do barulhento pensamento: Entrar no outro e saber o limite, onde ir, até onde ir, como ir, e talvez, ir ou não ir?
Réplica: Talvez o impossível seja possível...
Tréplica: Será? Me prova...
Por tantos, hoje fico com Zé Ramalho...

Há um brilho de faca
Onde o amor vier
E ninguém tem o mapa
Da alma da mulher...

Ninguém sai
Com o coração sem sangrar
Ao tentar revelar
Um ser maravilhoso
Entre a Serpente
E a Estrela...

Um grande amor do passado
Se transforma em aversão
E os dois lado a lado
Corroem o coração...

Não existe saudade
Mais cortante
Que a de um
Grande amor ausente
Dura feito um diamante
Corta a ilusão da gente...

Toco a vida prá frente
Fingindo não sofrer
Mas o peito dormente
Espera um bem querer
E sei que não será surpresa
Se o futuro me trouxer
O passado de volta
Num semblante de mulher...

- Entre a Serprente e a Estrela -
Paul Fraser / Terry Stafford - (versão Aldir Blanc)

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